A professora e advogada criminalista Cleudineia Pedrosa clama por justiça após a morte do filho em um acidente de trânsito

A professora e advogada criminalista Cleudineia Pedrosa clama por justiça após a morte do filho em um acidente de trânsito.
Os pais de José Marlon Lima Pedrosa pedem que o acidente que matou o filho seja esclarecido

"É uma mãe que sangra hoje pedindo justiça". Essas palavras refletem o desespero e a indignação da professora e advogada criminalista Cleudineia Dias Pedrosa, mãe de José Marlon Lima Pedrosa, de 24 anos, que perdeu a vida em um trágico acidente de trânsito ocorrido no dia 7 de junho de 2024, em Parauapebas. Familiares e amigos do jovem se reuniram em um protesto na sexta-feira, 14 de junho, em frente à Delegacia de Polícia, exigindo celeridade nas investigações.

Marlon estava conduzindo sua motocicleta na Avenida dos Buritis, no Bairro Cidade Jardim, quando colidiu lateralmente com um trator. Infelizmente, apesar de ser levado à unidade de saúde, Marlon não resistiu aos ferimentos.

Durante a manifestação, Cleudineia expressou suas preocupações sobre possíveis irregularidades na cena do acidente. "Disseram que ele furou um bloqueio, mas não existia bloqueio nenhum", afirmou, referindo-se à ausência de sinalização do trabalho realizado pela máquina no momento do acidente. Ela suspeita que a cena foi alterada antes da chegada da polícia, o que pode ter comprometido a integridade das investigações.

Outro ponto crítico levantado por Cleudineia é a demora na obtenção das imagens das câmeras de monitoramento do local. "Nós sabemos que tem um tempo para as gravações ficarem salvas, depois são apagadas automaticamente. Vamos esperar ser apagado para ir buscar essas imagens? Esse é o meu questionamento", disse a mãe, demonstrando sua preocupação com a possibilidade de perda de provas para elucidar o acidente.

A mãe também relatou que o motorista do trator envolvido no acidente chegou a comparecer à Delegacia, mas foi liberado sem ser formalmente ouvido. "Peço a toda a sociedade que se junte a nós para nos dar essa força para clamar pela verdade e pela justiça. Eu não quero prioridade, eu só quero justiça", implorou Cleudineia, em um apelo emocionado à comunidade.

Em resposta, o diretor da 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil, delegado Erivaldo Campelo, informou que um inquérito policial foi instaurado para investigar o caso. Ele ressaltou que todos os procedimentos investigativos estão sendo conduzidos em sigilo, conforme os protocolos.

O protesto e o clamor de Cleudineia refletem a angústia de uma mãe que perdeu seu filho de forma repentina e trágica. A busca por respostas e justiça é um direito legítimo e necessário para que tragédias como essa possam ser devidamente esclarecidas, trazendo algum alívio para a dor de uma família enlutada e contribuindo para a segurança e justiça na comunidade.

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