Washington, 21 de julho de 2024 — O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou neste domingo que não buscará a reeleição e declarou seu apoio à vice-presidente Kamala Harris como líder da chapa democrata para as próximas eleições. A decisão ocorre após um período de intensas pressões desde o final de junho, quando Biden teve um desempenho aquém do esperado no primeiro debate presidencial. Questões relacionadas à sua idade avançada e aptidão para o cargo levantaram preocupações dentro e fora do partido.
Em sua declaração oficial, Biden destacou os avanços significativos alcançados durante seu mandato. Ele mencionou a recuperação econômica, a redução dos custos de medicamentos prescritos, a expansão dos cuidados de saúde, e a legislação histórica aprovada em várias áreas, incluindo segurança de armas e mudanças climáticas. Biden também destacou a importância da nomeação da primeira mulher afro-americana para a Suprema Corte.
"Foi a maior honra da minha vida servir como seu presidente. E embora tenha sido minha intenção procurar a reeleição, acredito que é do interesse do meu partido e do país que eu me demita e me concentre exclusivamente no cumprimento dos meus deveres como Presidente durante o resto do meu mandato," declarou Biden.
Biden expressou gratidão à vice-presidente Kamala Harris, elogiando sua parceria e dedicação. Harris, que tem desempenhado um papel central no governo Biden, agora se torna a principal candidata do Partido Democrata, recebendo o endosso direto do presidente.
A decisão de Biden desencadeia uma nova dinâmica na corrida eleitoral, com Kamala Harris emergindo como a figura central para liderar o partido nas próximas eleições. A mensagem de Biden será detalhada em um discurso à nação ainda esta semana, onde ele discutirá mais sobre sua decisão e os planos futuros para sua administração.
Biden concluiu sua mensagem com um agradecimento sincero ao povo americano pelo apoio durante seu mandato e reafirmou sua crença na capacidade do país de superar desafios quando unido. "Acredito hoje no que sempre acreditei: que não há nada que a América não possa fazer – quando fazemos isso juntos. Só temos que lembrar que somos os Estados Unidos da América."