A ministra Esther Dweck destaca a necessidade de uma revolução digital inclusiva e sustentável em evento da ONU. Conheça os avanços do Brasil na transformação digital e ambiental.
Em um mundo cada vez mais conectado, a transformação digital não pode ser apenas um objetivo isolado, mas parte de uma abordagem que também abrange a sustentabilidade e a inclusão. Durante a Cúpula do Futuro, realizada pela ONU em Nova York, a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, enfatizou a importância de um futuro que integra inovação tecnológica e responsabilidade ambiental.
“O futuro é digital, mas também deve ser verde e inclusivo”, afirmou Dweck, destacando que a inovação deve ser um vetor de mudança que ajude a mitigar os desafios das alterações climáticas, promovendo, ao mesmo tempo, a diversidade social. A ministra expressou que a transformação digital deve servir para enfrentar as desigualdades, tanto em nível interno quanto entre nações, promovendo uma transição tripla: digital, social e ambiental.
Um dos principais pontos abordados foi a necessidade de garantir conectividade acessível e significativa. “Para promover a inclusão digital, precisamos desenvolver competências digitais e evitar que ninguém fique para trás”, ressaltou a ministra. Este compromisso é refletido nas ações do Brasil durante sua presidência do G20, onde a inclusão digital foi central para discutir o crescimento econômico e a justiça social.
A ministra destacou a importância da Infraestrutura Pública Digital (IPD), que integra serviços e dados às políticas públicas. Projetos como o Cadastro Único (CadÚnico) e a nova Carteira de Identidade Digital, que se tornaram essenciais em resposta a desastres naturais, exemplificam o potencial das ferramentas digitais em momentos críticos. O governo brasileiro emitiu mais de 2,3 milhões de assistências financeiras, evidenciando a eficácia da IPD em tempos de crise.
Dweck também abordou a importância do Cadastro Ambiental Rural (CAR), que atua como uma ferramenta vital na luta contra o desmatamento e na proteção dos direitos de comunidades locais. Este sistema se alinha a um compromisso mais amplo com a restauração ambiental, buscando um equilíbrio entre desenvolvimento econômico e preservação do patrimônio natural.
Outro aspecto relevante foi a discussão sobre inteligência artificial. O Brasil está se posicionando no desenvolvimento de uma abordagem ética e responsável para a tecnologia, promovendo um modelo de IA que respeite os direitos culturais e a propriedade intelectual. A implementação de um modelo de linguagem em português, por exemplo, pretende beneficiar setores como saúde e educação.
Em sua conclusão, a ministra reiterou a importância da transparência e da responsabilidade nas plataformas digitais, um tema central nas discussões sobre a economia digital no G20. A busca por um consenso global sobre a integridade da informação reflete uma necessidade urgente de um ambiente informativo robusto e diversificado.
Esther Dweck finalizou sua apresentação reafirmando o compromisso do Brasil com um futuro digital que seja tanto justo quanto igualitário. “Estamos aqui para colaborar com outras vozes globais para garantir um planeta para todos. Juntos, devemos agir agora para um futuro digital sustentável e inclusivo”, concluiu.
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| Ministra da Gestão representou o governo brasileiro no evento Cúpula do Futuro, promovido pela Organização das Nações Unidas, em Nova York, nesta segunda-feira (23/9). Foto: Divulgação |
Em um mundo cada vez mais conectado, a transformação digital não pode ser apenas um objetivo isolado, mas parte de uma abordagem que também abrange a sustentabilidade e a inclusão. Durante a Cúpula do Futuro, realizada pela ONU em Nova York, a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, enfatizou a importância de um futuro que integra inovação tecnológica e responsabilidade ambiental.
“O futuro é digital, mas também deve ser verde e inclusivo”, afirmou Dweck, destacando que a inovação deve ser um vetor de mudança que ajude a mitigar os desafios das alterações climáticas, promovendo, ao mesmo tempo, a diversidade social. A ministra expressou que a transformação digital deve servir para enfrentar as desigualdades, tanto em nível interno quanto entre nações, promovendo uma transição tripla: digital, social e ambiental.
Um dos principais pontos abordados foi a necessidade de garantir conectividade acessível e significativa. “Para promover a inclusão digital, precisamos desenvolver competências digitais e evitar que ninguém fique para trás”, ressaltou a ministra. Este compromisso é refletido nas ações do Brasil durante sua presidência do G20, onde a inclusão digital foi central para discutir o crescimento econômico e a justiça social.
A ministra destacou a importância da Infraestrutura Pública Digital (IPD), que integra serviços e dados às políticas públicas. Projetos como o Cadastro Único (CadÚnico) e a nova Carteira de Identidade Digital, que se tornaram essenciais em resposta a desastres naturais, exemplificam o potencial das ferramentas digitais em momentos críticos. O governo brasileiro emitiu mais de 2,3 milhões de assistências financeiras, evidenciando a eficácia da IPD em tempos de crise.
Dweck também abordou a importância do Cadastro Ambiental Rural (CAR), que atua como uma ferramenta vital na luta contra o desmatamento e na proteção dos direitos de comunidades locais. Este sistema se alinha a um compromisso mais amplo com a restauração ambiental, buscando um equilíbrio entre desenvolvimento econômico e preservação do patrimônio natural.
Outro aspecto relevante foi a discussão sobre inteligência artificial. O Brasil está se posicionando no desenvolvimento de uma abordagem ética e responsável para a tecnologia, promovendo um modelo de IA que respeite os direitos culturais e a propriedade intelectual. A implementação de um modelo de linguagem em português, por exemplo, pretende beneficiar setores como saúde e educação.
Em sua conclusão, a ministra reiterou a importância da transparência e da responsabilidade nas plataformas digitais, um tema central nas discussões sobre a economia digital no G20. A busca por um consenso global sobre a integridade da informação reflete uma necessidade urgente de um ambiente informativo robusto e diversificado.
Esther Dweck finalizou sua apresentação reafirmando o compromisso do Brasil com um futuro digital que seja tanto justo quanto igualitário. “Estamos aqui para colaborar com outras vozes globais para garantir um planeta para todos. Juntos, devemos agir agora para um futuro digital sustentável e inclusivo”, concluiu.