Em nota oficial, o deputado Keniston Braga defende a paz e a democracia após ataque em Brasília


Na noite de 13 de novembro de 2024, Brasília foi surpreendida por um ataque violento que provocou explosões nas imediações do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Anexo IV da Câmara dos Deputados, onde fica o gabinete do deputado Keniston Braga (MDB-PA). 

Este evento, que até agora parece ter motivações políticas, gerou um choque nas instituições e mobilizou rapidamente as autoridades competentes. A Polícia Federal já iniciou as investigações sobre o ocorrido, e o inquérito foi designado para o ministro Alexandre de Moraes, do STF.

Em uma nota oficial, o deputado se manifestou com veemência: "Repudio veemente todo e qualquer ato de agressão e extremismo", afirmando seu compromisso com a democracia e a ordem pública. Para Braga, a violência nunca deve ser aceita como forma de expressão, e é preciso garantir que os responsáveis sejam identificados e punidos de acordo com a lei.

O ataque em questão pode ser enquadrado em várias disposições legais. Em primeiro lugar, a Lei nº 13.260/2016, que tipifica o terrorismo no Brasil, é um dos principais marcos legais a serem observados. Ela define como terrorismo qualquer ato de violência com o objetivo de causar pânico, ameaçar a segurança pública ou desestabilizar as instituições. O uso de explosivos e outros métodos violentos para atingir essas metas pode resultar em penas de 12 a 30 anos de reclusão, dependendo da gravidade e das consequências do ato.

Além disso, o ataque também pode ser classificado como crime de dano qualificado, conforme o artigo 163 do Código Penal. Se a explosão causou danos ao patrimônio público, como edifícios que representam a sede dos Três Poderes, os responsáveis podem ser punidos com penas de reclusão de 3 a 6 anos, com agravantes dependendo da extensão do dano. Caso o ataque tenha sido planejado para causar danos a um grande número de pessoas, as penas podem ser mais severas.

Outro aspecto relevante é a Lei de Segurança Nacional (Lei nº 7.170/1983), que visa proteger as instituições democráticas contra atos que atentem contra a ordem pública. O ataque pode ser considerado um atentado contra a estabilidade das instituições, com penas que podem variar de 3 a 25 anos de reclusão, dependendo da natureza do ato e da sua motivação.

Em sua nota, o deputado Keniston Braga reforçou que a violência não pode ser uma resposta às divergências políticas e que a investigação deve ser conduzida com seriedade e imparcialidade. Para ele, o ataque não apenas ameaçou a integridade de um espaço simbólico, mas também tentou desafiar a estabilidade do processo democrático. As consequências jurídicas para os responsáveis devem ser rigorosas, mas a prioridade é, antes de tudo, a busca pela verdade.

Esse episódio deixa claro que, em uma democracia, as instituições devem ser protegidas de ações que tentem minar a confiança da sociedade no sistema político e legal. A resposta do Estado e da sociedade será essencial para garantir que a justiça seja feita e que episódios como esse não se repitam.


Brasília, 14 de novembro de 2024.

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