Por que os antigos acreditavam que deuses controlavam a chuva as colheitas e a guerra


Antes do surgimento de sistemas racionais e reflexões filosóficas organizadas, os gregos antigos — assim como outros povos — explicavam o funcionamento da natureza, da vida e da sociedade por meio dos mitos. Eles acreditavam que os deuses do Olimpo tinham poder sobre a agricultura, o clima, as guerras, os mares e até sobre decisões políticas.

Esse tipo de pensamento é conhecido como pensamento mítico. Nele, a realidade era compreendida por meio de narrativas emocionais, simbólicas e cheias de personagens sobrenaturais, como deuses, heróis e monstros. Era uma forma de entender o mundo utilizando os recursos disponíveis: a tradição oral, a imaginação e a emoção.

O mito surgiu como uma tentativa de dar sentido à vida, aos fenômenos naturais e aos costumes sociais, antes mesmo de a razão ocupar espaço nas explicações humanas. Esses relatos não eram apenas "histórias inventadas", mas representavam verdades profundas para quem os contava e os ouvia.

Com o tempo, principalmente na Grécia Antiga, começou a surgir um novo tipo de pensamento: o pensamento filosófico, que buscava explicações através da lógica, da observação e da argumentação. Foi assim que nasceu a filosofia como conhecemos hoje.

Compreender como o pensamento mítico influenciou a sociedade é essencial para perceber como a humanidade evoluiu intelectualmente até alcançar o pensamento racional. É uma jornada que mostra a transição da emoção para a razão, da tradição para a reflexão crítica.



by Gilberlan Atrox
Técnico agrícola em agropecuária, jornalista e fotógrafo documental
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Sou técnico agrícola em agropecuária, registrado no CFTA, formado pelo Pronera (2010) em parceria com o Incra, o MDA e a Fetaema, e diplomado pelo IFMA.
Jornalista por vocação, registrado no MTE, e fotógrafo documental.

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